BIOGRAPHY
Giuliana Franceschi nasceu em 24 de dezembro de 1988, em Jaú, interior de São Paulo. Artista plástica de linguagem contemporânea, sua obra é marcada pelo estilo moderno urbano, explorando contrastes, texturas e a relação sensível entre o indivíduo e o espaço urbano.
Formada em Design Gráfico e Design de Produto pela Unicesumar, Giuliana ampliou sua bagagem estética e conceitual ao estudar Fashion Design na Florence University of the Arts (Itália), onde teve contato direto com as correntes artísticas e visuais europeias. Sua vivência em intercâmbio na África do Sul também influenciou profundamente seu trabalho, trazendo à tona questões como identidade, diversidade cultural e ancestralidade.
Sua principal forma de expressão se dá por meio do giz pastel sobre papel, técnica que utiliza para criar composições vibrantes, táteis e densas, sempre em diálogo com o caos, a poesia e os ruídos visuais da vida urbana. Com traços marcantes e paletas intensas, suas obras propõem um olhar sensível e crítico sobre o cotidiano.
Atualmente, Giuliana desenvolve projetos autorais e colaborativos, mantendo uma produção artística ativa e em constante transformação, conectada com o presente e enraizada em suas vivências multiculturais.
Em 2025 participação na mostra Expo Arte SP- Edição Baleia realizada no Teatro B32, em São Paulo, um dos eventos mais relevantes do circuito Indempendente de arte contemporâena brasileira com obras da série ‘Em Carne Viva’.
CV
Curso de Fashion Design Florence University of Arts
Intercâmbio South Africa
Formação Design de Produto Unicesumar
Curso de História do Design com Ethel Leon
Mentoria Criativa com artista Ana Mazzei
STATEMENT
A Garota Azul I e II- Série: Em Carne Viva
Técnica: Giz pastel seco sobre papel
Moldura: Metal e acrílico – design Virgílio Franceschi
Curadoria: Lenita Cestari
Ano: 2025
Nas obras A Garota Azul I e A Garota Azul II, Giuliana Franceschi explora o
corpo como território emocional e simbólico, utilizando o giz pastel seco como
meio de contato direto entre gesto e matéria. Diferente das tintas ou pincéis, o
pastel seco exige o toque das mãos — o pigmento é espalhado, esfumado,
pressionado, tornando-se quase extensão da pele da artista. Essa fisicalidade
imprime ao trabalho uma intensidade tátil e íntima, onde cada camada de cor é
um fragmento de emoção.
As figuras femininas, dissolvidas entre o vermelho e o azul, revelam uma narrativa
de dualidade: o impulso e o silêncio, o desejo e a contemplação, o dentro e o fora.
O azul, recorrente, simboliza o instante de introspecção e vulnerabilidade — o
momento em que o corpo se torna alma.
As molduras em metal e acrílico, criadas artesanalmente por Virgílio
Franceschi, expandem o conceito da série: são estruturas que protegem e, ao
mesmo tempo, expõem — refletindo o diálogo entre força e delicadeza presente
em toda a obra.
Sob a curadoria de Lenita Cestari, as Garotas Azuis sintetizam a essência da
pesquisa de Giuliana: uma arte feita de gesto, emoção e matéria viva — em carne
e cor.
Lenita Cestari – Curadoria e Texto
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